quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Crianças afetadas pela violência continuam a ser negligenciadas

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Crianças afetadas pela violência continuam a ser negligenciadas

As crianças continuam a ser negligenciadas e impedidas de estudar, ainda três anos após os ataques que ocorreram em Kandhamal.

De acordo com um ativista dos direitos das crianças, Mahendra Parida, milhares de crianças ainda estão desanimadas e não recebem nenhum apoio do governo.

Depois da violência ocorrida em 2008, diz Parida, as crianças foram obrigadas a abandonar as escolas e a ingressar em massa no mercado de trabalho.

Parida apresentou suas descobertas em uma audiência pública, em âmbito estadual, pela Comissão Nacional de Proteção dos Direitos da Criança (NCPCR).

Os horríveis incidentes de violência ocorridos em Kandhamal tiveram um impacto muito negativo na vida das crianças e muitas delas ainda carregam traumas pelo ocorrido, disse Parida .

O distrito de Kandhamal foi o epicentro da violência anticristã, entre agosto e outubro de 2008, quando centenas de igrejas foram queimadas e milhares de pessoas foram forçadas a fugir de suas residências e de suas comunidades, que sofreram com as multidões violentas.

Enquanto milhares de crianças foram obrigadas a sair das escolas, muitos outros fugiram para lugares distantes em busca de alternativas para sobreviver.

Além disso, a falta de acesso adequado à alimentação e nutrição provocou uma grave deterioração na saúde dessas crianças.

De toda a população afetada pela violência, quase 36% tinham menos de 18 anos de idade. Parida apresentou suas descobertas na quarta-feira, depois de interrogarem mil diferentes famílias atacadas, que moravam em Kandhamal.

Dr. Shantha Sinha, presidente da NCPCR, alegou que o governo do Estado não tomou as medidas e recomendações necessárias e eficazes para que a vida dessas crianças tivesse melhorias.

Fonte: Portas Abertas

Pastor do Irã ainda aguarda decisão sobre sua execução


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01 de Agosto de 2011
Pastor do Irã ainda aguarda decisão sobre sua execução

Um pastor no Irã, considerado culpado de abandonar o Islã, aguarda o resultado de uma investigação judicial sobre sua experiência espiritual para ver se será executado ou, se possível, forçado a se tornar muçulmano.

A investigação judicial tem como objetivo verificar se o pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, era muçulmano quando adolescente, antes de se tornar cristão, aos 19 anos.

Em 22 de setembro de 2010, um tribunal regional condenou Nadarkhani, que lidera um movimento de igrejas domésticas em Rasht, à morte por enforcamento, por se converter ao cristianismo e encorajar muçulmanos a se converter ao cristianismo.

O advogado do pastor recorreu da sentença, afirmando que o pastor nunca foi muçulmano.

O tribunal emitiu uma resposta escrita ao recurso e manteve a pena de morte, mas ordenou que houvesse uma investigação sobre o assunto. Mesmo que o tribunal o libere da acusação de apostasia, é provável que exista uma grande punição pela evangelização, disseram as fontes.

Pessoas familiarizadas com o caso de Nadarkhani disseram que as condições do encarceramento têm sido muito variáveis e somente familiares e seus advogados podem visitá-lo.

Segundo fontes, as autoridades da prisão onde o pastor está preso o pressionam para que se converta ao islamismo, inclusive ameaçando sequestrar sua família.

Nadarkhani teve desentendimentos com autoridades iranianas antes. Em dezembro de 2006, ele foi preso com acusações relacionadas à apostasia e ficou detido por duas semanas.

Ninguém sabe como os funcionários conduzirão as investigações sobre as crenças espirituais de Nadarkhani, pois não conseguirão falar com seus pais, que já são falecidos.

Fonte: Portas Abertas

domingo, 31 de julho de 2011